segunda-feira, 25 de julho de 2011

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Disseram-me que o amor não tira fome, então que tipo de homem sou eu, se esse amor leva tudo que penso ser só meu ?
Se é esse amor que desafoga o meu peito e toma por direito tudo que sempre lhe pertenceu ?

Até tento disfarçar, escondo atrás de devaneios heróicos o amor que você me deu, mas não adianta, quem ama assim, a Deus não engana.

Sim, eu sei, por tantos motivos você pode amar outro como eu, mas amor como o meu, jamais encontrará em qualquer canto, serei eu, portanto, digno de receber todo seu encanto ?

Sendo ou não, preencho essa vaga enquanto vislumbro seus cabelos deslizarem no chão, ouço promessas, ajo feito bobo e sou falastrão. Mas amor, entenda, pra você não sei dizer não.

Noites como essa fazem levar a vida sem hesitação, debruçado em seus lençóis, me perco ao ouvir sua voz entoar melodicamente o nosso refrão.

E assim sei de certo, meu amor demorou pra deixar de ser cego, pois só agora consegue ver de perto o que deveria ter visto há muito.. Visto que é você a luz no fim do túnel, que você pode ser meu lado obscuro e meu porto-seguro, meu maior amor do mundo.

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