terça-feira, 13 de dezembro de 2011

De Nós ( E Do Futuro )

Não importa onde o vento vai,
Somos flores do amanhecer.
E a tarde que cedo cai,
Nem sempre se quer ver.

Onde guarda o temporal
Pra poder se proteger
Desse eterno vendaval
Que na pele se faz arder.

E não há mais pra onde ir.
Faz de conta que eu sei guiar.
Tantos olhos eu vi partir,
Tantas cores eu vi mudar.

É pouco, mas preciso ser.
Ainda que demore lá,
Encontro mesmo sem saber,
O amor que já vi brotar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Novembro

Ele veio, me levou tão longe.
Andei mais de mil quilômetros distante.
E o frio fez companhia,
Na beira da torre, na tarde vazia.

Enquanto perambulava por ruas desconhecidas,
Ouvia gente conversando, cheiro de café à luz do dia.
Qualquer deslize e lá se tornaria minha moradia.
Paris, Londres, só faltava sua companhia.

Lá me perdi, quem sabe só por se perder,
Pra ver que sei o tanto dos amores de você.
Vai entender o que quer dizer..
Me perdi na vontade de caber.