segunda-feira, 13 de junho de 2011

Flores de Quintal e Cachoeiras de Carnaval ( O Menino Mudo )

Um dia a beleza vai passar, tempestade vai cessar, calmaria vai chegar.
Tormenta não voltará, alegria perdurar, o amanhã de Deus será.
E boas-vindas nos darão, seremos arrumados juntos em nó.
Dando corda a uma corda só, fortaleceremos nossa união.

Plantamos flor para colher amor nesse campo vasto e verde, ninguém pode nos impedir de voar e sonhar, sonhar e voar.
Voar pelos cantos dos três mundos, conhecer a cachoeira do menino mudo que só sabe falar de amor.
E como fala bem ! Diz, com alma de pescador, que tem sede de se aventurar.
E nos demonstra todo seu sentir através de um abraço fraterno.

Nesses tempos modernos, ele cultiva sentimentos mais antiquados, o maior afago dos afagos !
E agradece aos ventos desviados que nos desviaram até aqui.
E o menino pensa, com toda certeza do mundo, que seria um absurdo não ver esse amor desabrochar.
Então resolve se acomodar pra ver o mar descansar e a maré guiar com carinho o caminho do nosso amor.

Ele então declara:

'' Nesse teu amor, ele será ausente, mas não se engane, ausência não condiz com dor.
Nesse teu amor, ela será presente, mas não se engane, presença não condiz com atenção.
Mas os teus corações foram entrelaçados, de forma que nem um mago concederia feitiço para separá-los.
Arrumem a bagagem, porque ainda hão de fazer muitas viagens. E não se enganem, seus tontos, amor de fé, na fé vive. ''

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