O pássaro ao longe canta.
Declama versos inaudíveis.
Bate as asas e voa.
Ruma ao dia que nasce.
Sente o vento contra.
Não desiste, canta.
Sente vontade de ceder.
Mas à baques sabe sobreviver.
Vai ao encontro de um lá.
Nem sabe como chegar.
Voa, delírio voa.
Transita nas nuvens de sonho.
Ele chama meu nome.
Eu o reconheci de longe.
Talvez sejam essas asas.
Ele sou eu num mundo distante.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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