Enquanto não me encontro, faço de minha casa qualquer lugar. Sou flor do campo, perdida no vento que outrora soprava numa terra por aí.
Deixo-me levar assim, suavemente sozinho, adaptando-se ao dia como quem faz da rotina os melhores momentos de uma vida.
E a melodia do som vizinho traz calmaria a um coração já esquecido, que por tanto tempo ouviu, desiludido, os discos arranhados se fazendo de amigos, mas só serviam para alimentar o sonho impossível.
Fez-se notar então, a chuva que desce inudando todas as casas.
E eu, ainda sem moradia, me afogo nessa pura água, buscando renovação d'alma.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
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